Zimbabué Atrações

O Parque Nacional Hwange é a maior e mais histórica reserva de caça do Zimbábue. A apenas duas horas de carro de Cataratas Vitória, este parque (aproximadamente do tamanho da Bélgica) é o lar de mais de 100 espécies de mamíferos e cerca de 400 tipos de aves, tornando-se um dos mais diversificados parques de caça do mundo. Matilhas de cães de caça selvagens, búfalos, leões e leopardos habitam o parque, bem como uma das maiores manadas de elefantes na Terra. Os alojamentos por aqui variam de acomodações exclusivas a acampamentos, e os visitantes podem optar por explorar o parque em passeios guiados motorizados, a pé ou até safaris a cavalo.

As enormes Victoria Falls, na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe, são uma parada popular para muitos turistas que visitam a África do Sul. Não é algo que você consegue explorar muito em um dia de viagem, mas é certamente possível ver Victoria Falls em uma breve viagem de Joanesburgo - que é o que a maioria das pessoas fazem.As Victoria Falls são muitas vezes chamadas de "maior cachoeira do mundo", mas o título é um pouco equivocado. Não é a mais larga nem a mais alta cachoeira do mundo, mas quando você combina sua largura e altura, cria a maior superfície de queda. As quedas foram listadas como Patrimônio Mundial da UNESCO em 1989. O nome que os moradores haviam dado para a cachoeira antes do explorador David Livingstone chegar em 1855 - e batizá-la em homenagem à rainha da Inglaterra - era Mosi-oa-Tunya, que significa "fumaça que trovoa", uma referência ao fato de que o volume de água caindo sobre as quedas cria uma névoa constante como se estivesse sempre garoando.

Cecil Rhodes, um empresário da Inglaterra, queria que os engenheiros construíssem uma ponte sobre o Rio Zambeze, onde "os trens, à medida que passassem, poderiam sentir o spray das cataratas". E enquanto ele pode ter morrido antes deste sonho ser realizado, a Ponte das Cataratas Vitória é percorrida por trens regularmente há mais de 50 anos. Atualmente, esta longa ponte de 200 metros de comprimento, que fica 130 metros acima do rio, é um destino popular para os amantes de história bem como entusiastas de esportes radicais. Visitas guiadas com foco na sua construção e história são uma atividade bastante procurada por aqueles que visitam Cataratas Vitória. Aqueles em busca de adrenalina podem usar a ponte para um salto de bungee jump, oscilar no desfiladeiro ou um passeio de tirolesa.

O Rio Zambeze até pode ter as águas mais ferozes do Zimbabwe, mas não muito longe, do outro lado da fronteira com Botswana, o Rio Chobe prova ser um dos mais cênicos. Este parque nacional, fundado em 1968, inclui planícies de inundação, florestas, pântanos e rios. Visitantes podem embarcar em um safari no rio, onde grandes barcos deslizam em silêncio entre plantas altas, ou contrate um tradicional macoro e reme próximo a hipopótamos e crocodilos. Chobe é o lar da maior concentração de elefantes do mundo. Famíias deles podem ser vistas bebendo água ao longo da margem do rio, e, às vezes, rebanhos de mais de 100 elefantes tornam Serondella Road, a principal passagem do parque, impossível de ser atravessada. Chobe também é o lar de mais de 460 espécies de aves, tornando-se um destino ideal para os amantes de aves.

O Desfiladeiro de Batoka, localizado logo abaixo das poderosas Cataratas Vitória, faz o seu caminho através de 120 quilômetros de penhascos rochosos e florestas esparsas entre a Zâmbia e o Zimbabwe. E enquanto você caminha ao longo deste desfiladeiro que alcança mais de 120 metros de altura em algumas áreas e oferece tantas coisas para fazer, são as aventuras emocionantes de um dia de rafting que atraem os viajantes para o Desfiladeiro de Batoka. Corredeiras com apelidos como "Ugly Sister" e "Oblivion" deixam os loucos por adrenalina cara-a-cara com o perigo, e os viajantes emergem das águas com histórias épicas da aventura. Além de embarcar em passeios selvagens e caminhadas desafiadoras, os visitantes do desfiladeiro de Batoka podem ver uma variedade de espécies de aves indígenas e babuínos vagando por caminhos batidos, e podem até chegar perto de algumas das plantas raras que ajudam a tornar o local tão cênico.

Bulawayo é a segunda maior cidade do Zimbábue e primeira capital da nação. Suas ruas tranquilas não têm exatamente o mesmo apelo de Cataratas Vitória, mas esta cidade que já foi industrial ainda vale a visita, especialmente para aqueles que querem experimentar a rica história e cultura do Zimbábwe. A Galeria Nacional de Arte da área abriga uma grande variedade de artesanato local, tais como cestos e esculturas de barro, enquanto a sua extensa coleção de obras de arte etnográficas, como máscaras e cocares já utilizados em cerimônias religiosas, é uma das maiores do país. O Museu de História Natural, um pouco mais antigo, abriu em 1964 e oferece uma perspectiva detalhada sobre a história pré e pós-colonial do Zimbábue, sua cultura local e seus costumes tradicionais. Os visitantes de Bulawayo também podem desfrutar da sombra fresca das árvores altas do Centenary Park e do Central Park, ou dar um mergulho refrescante na única piscina pública da cidade.

Com uma população de mais de 1 milhão de pessoas, a capital do Zimbábue é tranquilamente a maior cidade do país. E como ela foi classificada a melhor cidade do mundo para se morar em 2012, também é um bom lugar para se visitar. Museus, monumentos e locais históricos a tornam uma parada interessante para os viajantes que quiserem aprender mais sobre a rica história da nação.O Museu de Ciências Humanas do Zimbábue pode ser pequeno em comparação a outros desse tipo ao redor do mundo, mas a sua coleção diversificada inclui o lungundu ngoma de 700 anos de idade. Esta raridade não é somente o objeto de madeira mais antigo já encontrado na África subsaariana, mas também acredita-se que seja uma réplica da Arca da Aliança. Heroes Acre, um site de 23 hectares que fica a sete quilômetros de Harare, oferece uma perspectiva sobre a história mais recente. O cemitério homenageia aqueles que morreram na longa luta do Zimbábue pela independência. O Heroes Acre inclui obras de dez artistas locais, além dos túmulos.